Devolvo-te intacto o bem e o mal.
O bem que fizeste e o mal que nunca soubeste.
- Alto lá!
Parei-os à porta.
Não entraram.
Não lhes toquei.
Nem perdi,
nem ganhei.
Bem vistas as coisas, nem sequer gostei.
Devolvo-te intacto o amor que disseste, ser o nada que pudeste.
Segue inteiro,
sem selo, nem morada.
Sem destinatário ou hora marcada.
Há-de chegar.
Assim o leve o carteiro que desconhece, o peso que arrasta na calçada.
- Bom dia D. Otília.
- Como vai Sr. Manel?
- Com licença, meu senhores, vai andar o carrocel!
Devolvo-te intacto o bem e o mal.
sem princípio,
nem fim,
nem meio.
Segue tal como veio,
tudo de empreitada,
Segue tudo,
e afinal não segue nada.
O bem que fizeste e o mal que nunca soubeste.
- Alto lá!
Parei-os à porta.
Não entraram.
Não lhes toquei.
Nem perdi,
nem ganhei.
Bem vistas as coisas, nem sequer gostei.
Devolvo-te intacto o amor que disseste, ser o nada que pudeste.
Segue inteiro,
sem selo, nem morada.
Sem destinatário ou hora marcada.
Há-de chegar.
Assim o leve o carteiro que desconhece, o peso que arrasta na calçada.
- Bom dia D. Otília.
- Como vai Sr. Manel?
- Com licença, meu senhores, vai andar o carrocel!
Devolvo-te intacto o bem e o mal.
sem princípio,
nem fim,
nem meio.
Segue tal como veio,
tudo de empreitada,
Segue tudo,
e afinal não segue nada.
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