Amor, diz o doutor,
sem pudor.
Amo, mas não posso, senhor.
Replica,
com rubor.
Amor, amor... Grita o doutor,
como grita
por favor
de pavor
o doutor.
(Ai o amor, o amor...)
Amor-te, doutor.
Só isso posso,
esse fervor defensor,
assim sem cor.
Amor-te, senhor.
Quem se há-de opor?
A morte, senhor,
por favor,
sem dor.
Ai o amor, o amor...
Nem um doutor,
curou a Leonor.
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