Montou-se num cavalo branco (ou azul) e galopou sem parar. Estava certo de que haveria de chegar a algum sítio; diferente. Porque a Terra é redonda, passou centenas de vezes pelo ponto de partida. Nunca o reconheceu, de tão certo que estava de que galopava para a frente.
Quem o viu passar, centenas - sim, centenas - de vezes a alta velocidade, nunca ousou interromper-lhe o caminho. Assim,
galopou,
galopou,
galopou,
galopou...
E um dia, muitos dias - sim, centenas de dias - depois, já muito velho e cansado, apeou-se finalmente num prado. Qual não foi o seu espanto ao ver que o bicho era mesmo azul.
Não branco. Nem branco ou azul. Azul.
Não se sabe ao certo se parou de velhice, ou se o prado era de facto um sítio diferente. O que se sabe, isso sim, é que o velho nunca mais precisou de montar. Descansou os três dias que lhe sobravam, tranquilo, junto ao seu puro sangue árabe turquesa.
Nesses três dias lá no prado, nunca ousaram dizer-lhe que o cavalo era alazão.
Ainda bem.
Quem o viu passar, centenas - sim, centenas - de vezes a alta velocidade, nunca ousou interromper-lhe o caminho. Assim,
galopou,
galopou,
galopou,
galopou...
E um dia, muitos dias - sim, centenas de dias - depois, já muito velho e cansado, apeou-se finalmente num prado. Qual não foi o seu espanto ao ver que o bicho era mesmo azul.
Não branco. Nem branco ou azul. Azul.
Não se sabe ao certo se parou de velhice, ou se o prado era de facto um sítio diferente. O que se sabe, isso sim, é que o velho nunca mais precisou de montar. Descansou os três dias que lhe sobravam, tranquilo, junto ao seu puro sangue árabe turquesa.
Nesses três dias lá no prado, nunca ousaram dizer-lhe que o cavalo era alazão.
Ainda bem.
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