sábado, 29 de maio de 2010

LOST no NEPAL



De cada vez que me dou conta que "nada disto" funciona (considerando "nada disto" no seu sentido mais lato), revejo este vídeo do Nepal (ou outro que me leve daqui) e relembro-me de que tudo pode ser afinal radicalmente diferente.
Não estou a falar de fazer madeixas ainda mais loiras a uma loira.
Não estou a falar de transformar uma loira numa morena.
Não estou a falar de rapar o cabelo à loira e à morena.
Estou a falar de cortar a cabeça às duas, sem matar ninguém claro!

Há coisa de dias, li numa revista qualquer, não importa qual, uma interpretação da série televisiva "Lost", que me deixou a pensar. Dizia então o sr. jornalista que aquela série não era mais do que uma representação da vida actual, no sentido em que andamos todos um bocadinho perdidos. Pus-me logo a viajar. Por mais óbvia que esta relação possa ser, e é, a verdade é que eu nunca a tinha feito. Este interruptor levou-me mais longe (deve ter levado também o sr. jornalista, eu é que já não me lembro o que dizia o resto do artigo) e dei comigo fascinada com a ideia, para mim tão essencial, de um potencial novo mundo que aquela série escondia e que eu nunca tive olhos para ver.
Fiquei com vontade de rever a série.
Provavelmente nunca o vou fazer.
Provavelmente, seguramente, vou sonha-la aos bocadinhos e se daí sair uma solução para o tal "nada disto", eu aviso, primeiro o sr. jornalista e depois o mundo. Prometo.

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