sábado, 23 de março de 2013

Soi-vivant

- Voullez-vous, Monsieur Camus, épouser Mademoiselle Cunha?

Ele, por estar, soi-disant, morto, não respondeu.
Eu, por estar, soi-disant, viva, disse sim.
Permiti-me a ousadia por estar quase certa de que, se estivesse, soi-disant, vivo, diria o mesmo que o Estrangeiro disse a Marie:  que não lhe fazia diferença e que poderíamos fazê-lo se eu quisesse.

Casámos e, soi-disant, vivemos, soi-disant, felizes para sempre.


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